BTC despenca com tensão militar
O Bitcoin quebrou a barreira dos R$100 mil nesta sexta-feira, após os Estados Unidos confirmarem um ataque militar direto ao Irã. O episódio elevou o risco geopolítico global e gerou uma onda de aversão a ativos de risco.
O movimento de pânico se espalhou rapidamente pelos mercados, afetando ações, commodities e, principalmente, o mercado cripto, que sofreu uma das maiores liquidações dos últimos meses.
Mercado cripto em colapso
Nas últimas 24 horas:
🔥 Mais de US$ 1 bilhão foi liquidado em posições no mercado cripto;
❌ BTC caiu abaixo de R$100 mil;
📉 ETH, SOL, XRP e outras altcoins acompanharam o derretimento, acumulando perdas de dois dígitos.
A maior liquidação individual foi registrada na paridade BTC/USDT na exchange HTX, no valor de aproximadamente US$ 35,4 milhões, segundo dados do Coinglass.
O que está acontecendo?
O ataque dos Estados Unidos ao Irã reacendeu o medo de uma escalada militar no Oriente Médio, com possíveis impactos no fornecimento de petróleo, cadeias de suprimento globais e estabilidade econômica.
Em momentos de tensão global, o mercado tradicional tende a buscar ativos defensivos, como dólar e ouro, enquanto ativos de maior risco, como ações e criptomoedas, sofrem forte pressão vendedora.
“Quando o medo toma conta, liquidez é rei. E infelizmente, cripto é uma das primeiras vítimas nesse cenário,” comenta um analista da Bloomberg.
Impacto mais amplo
Altcoins despencaram, com quedas entre 15% e 30% em tokens como SOL, DOGE, LINK e APT;
Ações globais abriram o dia em queda, com bolsas da Europa e dos EUA operando no vermelho;
O ouro disparou, ultrapassando os US$ 2.500, enquanto o petróleo subiu mais de 8% no dia.
E agora?
O mercado permanece extremamente volátil e sensível às próximas movimentações no cenário geopolítico.
Se houver escalada nas tensões entre EUA, Irã e seus aliados, os ativos de risco podem continuar em queda. Por outro lado, qualquer sinal de cessar-fogo ou diplomacia pode aliviar parte da pressão.
O ataque dos Estados Unidos ao Irã acendeu o alerta máximo nos mercados e jogou o Bitcoin abaixo dos R$100 mil, reacendendo discussões sobre a real função do BTC em tempos de crise.
O que era considerado proteção contra inflação e desvalorização pode, em momentos de pânico, voltar a se comportar como ativo de alto risco.
O mercado observa. E os próximos movimentos podem ser ainda mais violentos.