O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se posicionou contra o Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil, e ressaltou o Bitcoin como um instrumento de liberdade financeira. Em declarações recentes, ele argumentou que o Drex representa uma forma de controle estatal sobre o dinheiro da população e que sua implementação deveria ser impedida.
Oposição ao Drex e comparação com os EUA
Em seu posicionamento, Eduardo Bolsonaro citou a decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assinou um decreto proibindo o Federal Reserve de desenvolver uma moeda digital do banco central (CBDC). Segundo o deputado, o Brasil deveria seguir o mesmo caminho para evitar riscos à privacidade e ao controle econômico dos cidadãos.
Além disso, Bolsonaro destacou que o Drex poderia permitir uma vigilância mais rígida sobre as transações financeiras, restringindo a autonomia dos indivíduos no uso de seu próprio dinheiro.
Bitcoin como alternativa descentralizada
Na contramão da moeda digital do Banco Central, Eduardo Bolsonaro defendeu o Bitcoin como uma solução para garantir maior liberdade financeira à população. Segundo ele, o Bitcoin funciona como uma reserva de valor descentralizada, sem a interferência direta do governo, e é fundamental para que as pessoas tenham controle real sobre seus próprios recursos.
O deputado tem demonstrado apoio contínuo ao mercado cripto e frequentemente menciona a importância do Bitcoin como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional.
Impacto das declarações
A posição de Eduardo Bolsonaro reflete um debate mais amplo sobre a implementação de moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) e seus impactos na economia e na privacidade dos cidadãos. Enquanto o Banco Central do Brasil defende que o Drex trará maior eficiência e inclusão financeira, críticos apontam riscos relacionados à supervisão estatal excessiva.
A discussão sobre o Drex e a adoção do Bitcoin como alternativa deve continuar em alta nos próximos meses, especialmente à medida que o Banco Central avança na implementação da moeda digital brasileira, prevista para entrar em circulação em 2025.