O fluxo de entrada de criptomoedas no Brasil atingiu um recorde histórico de US$ 18,2 bilhões em 2024, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Este valor representa um aumento significativo em relação aos US$ 12,3 bilhões registrados em 2023, marcando um crescimento de aproximadamente 48% em apenas um ano.
O que impulsionou o crescimento?
Especialistas apontam que o aumento do fluxo de entrada de criptomoedas reflete uma combinação de fatores, incluindo o avanço da regulamentação no Brasil e a maior aceitação das criptomoedas como forma de pagamento e reserva de valor. Além disso, a instabilidade econômica global levou muitos investidores a buscar alternativas fora do sistema financeiro tradicional.
A crescente adoção de tecnologias baseadas em blockchain no país, tanto por empresas quanto por indivíduos, também contribuiu para esse aumento expressivo. Com a implementação de políticas mais claras para o setor, como a Lei das Criptomoedas aprovada em 2023, o Brasil vem se consolidando como um dos principais mercados para ativos digitais na América Latina.
Comparação com 2023
O salto de US$ 12,3 bilhões em 2023 para US$ 18,2 bilhões em 2024 representa um crescimento de 48%, o maior aumento anual já registrado no país para entradas de criptomoedas. Esse crescimento não apenas destaca a rápida evolução do setor, mas também reforça a importância do Brasil no cenário global de criptoativos.
O impacto no mercado local
A crescente movimentação de criptomoedas no Brasil tem impulsionado o desenvolvimento de infraestrutura e serviços relacionados ao setor. Exchanges, wallets e plataformas de pagamento estão expandindo suas operações para atender à crescente demanda, enquanto empresas de diversos segmentos começam a integrar soluções baseadas em blockchain em seus negócios.
Além disso, a maior circulação de criptoativos no país abre caminho para novas oportunidades de investimentos e inovação, ao mesmo tempo em que desafia reguladores a garantir um ambiente seguro e transparente para usuários e empresas.